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Brasil registra segunda maior média móvel de mortes por Covid-19 desde o começo da pandemia

14.2.21

/ por casinhas agreste

País ultrapassa 238 mil mortes por Covid-19 e 9,8 milhões de infectados, aponta boletim de imprensa
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM). Foto: Sandro Pereira/Fotoarena / Agência O Globo

RIO — O Brasil ultrapassou, neste sábado, 238 mil mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.046 óbitos, elevando o total de vidas perdidas para 238.647. A média móvel foi de 1.083 mortes, 2% maior do que o cálculo de duas semanas atrás. Esta é a segunda maior média móvel de óbitos desde o começo da pandemia. O cálculo bateu o recorde no dia 25 de julho de 2020, quando chegou a 1.097. As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa.

Confira os dez dias com as maiores médias móveis de mortes por Covid-19:
25/07/2020 com 1.097
13/02/2021 com 1.083
16/07/2020 com 1.081
26/07/2020 com 1.074
11/02/2021 com 1.073
30/01/2021 com 1.071
27/07/2020 com 1.069
12/02/2021 com 1.068
29/01/2021 com 1.068
15/07/2020 com 1.067

Desde as 20h de sexta-feira, 45.561 novos casos foram contabilizados, totalizando 9.811.255 infectados pelo coronavírus. A média móvel foi de 45.504 diagnósticos positivos, 11% menor do que o cálculo de 14 dias atrás.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.


Apenas o Rio Grande do Norte não divulgou seus dados antes do fechamento do boletim.

Mais de 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo território nacional. Foram 5.034.147 de vacinas aplicadas em 1ª dose até agora e 190.274 em 2ª dose. Apenas 2,38% da população brasileira recebeu a 1ª dose enquanto que 0,09% recebeu a segunda.


Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde

As vacinas contra a Covid-19 só permitirão acabar com a pandemia se todos os países receberem doses de forma rápida e justa , alertaram vários especialistas neste sábado. Em uma carta aberta publicada na revista The Lancet, seus autores consideram que o acúmulo de doses de vacina nos países mais ricos aumenta o risco de prolongar a crise.

Por causa deste "nacionalismo" de vacinas, o Covax — aliança da Organização Mundial da Saúde (OMS) destinada a distribuir vacinas contra a Covid-19 aos países mais pobres — poderia enfrentar uma falta de doses por vários anos.


— A verdade crua é que o mundo precisa de cada vez mais doses de vacinas anticovid do que nenhuma outra vacina na história para imunizar pessoas suficientes e alcançar a imunidade coletiva — diz o autor principal, Olivier Wouters, da London School of Economics and Political Science.


A Universidade de Oxford anunciou neste sábado que vai começar a avaliar a segurança e a resposta imune da vacina contra a Covid-19 que desenvolveu com a AstraZeneca em crianças e adolescentes , pela primeira vez.

O novo teste clínico de fase intermediária determinará se a vacina é eficaz em pessoas entre 6 e 17 anos, de acordo com um comunicado da universidade. Cerca de 300 voluntários serão inscritos.

As primeiras vacinações estão programadas para este mês, com até 240 jovens recebendo a vacina contra a Covid-19 e o restante uma vacina contra a meningite, que deve produzir efeitos colaterais semelhantes. Um estudo maior envolvendo milhares de crianças deverá ser conduzido pela AstraZeneca nos EUA posteriormente.
Festas e viagens de carnaval podem agravar pandemia, que ainda sofre efeito do Natal

Próximo de completar 10 milhões de casos de Covid-19, o Brasil ainda vive, em fevereiro, reflexos epidemiológicos das aglomerações nas festas de Natal . Na avaliação de especialistas, o intervalo entre o contágio pelo coronavírus e o óbito pela doença, estimado em cerca de um mês e meio, ajuda a explicar parte do quadro da pandemia no país às vésperas do carnaval.


Epidemiologistas temem que o período, a despeito do cancelamento de festividades em várias partes do país e acompanhado de um ritmo lento de vacinação, provoque um novo repique nos moldes das festas de fim de ano e agrave um cenário que já é crítico.

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