Levantamento da Universidade Johns Hopkins aponta 3.309 novas mortes por coronavírus apenas na última sexta-feira (11); país é o mais afetado pela pandemia no mundo.
G1
Painel da Universidade Johns Hopkins neste sábado (12) — Foto: Reprodução/UJH
Os Estados Unidos registraram 3.309 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins divulgado neste sábado (12). Essa é a segunda vez, em quatro dias, que o país teve mais de 3 mil mortes diárias.
A primeira vez em que os EUA alcançaram este triste marco foi na quarta-feira (9), quando foram confirmadas 3.124 mortes, segundo a instituição norte-americana. Os números atualizados no sábado são referentes aos das mortes notificadas na sexta-feira (11).
Os EUA são o país com o maior número absoluto de mortes por complicações do novo coronavírus em todo o mundo: foram mais de 295,5 mil. O Brasil, onde morreram mais de 180 mil pessoas, é o segundo.
Equipe do hospital Santa Cruz da Providência, em Los Angeles, nos EUA, atende paciente com Covid-19 em foto de 29 de novembro de 2020 — Foto: Jae C. Hong/AP/Arquivo
Os EUA são também o país com o maior número de casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, já são mais de 15,8 milhões de pessoas infectadas.
A Índia aparece em segundo lugar, com 9,8 milhões, e o Brasil em terceiro, com mais de 6,8 milhões de casos confirmados da doença.
As contagens diárias de mortes nos EUA já são maiores que as registradas durante a primeira onda da pandemia, entre março e abril deste ano, quando o país tinha – em média – 2 mil mortes a cada 24 horas.
Os números parecem refletir um aumento que já era esperado após o feriado de Ação de Graças, há duas semanas. Tradicionalmente, as famílias se reúnem nesse dia – e é comum que as pessoas viajem para outras cidades.
Criança é testada para Covid-19 nos Estados Unidos em foto de 3 de dezembro de 2020 — Foto: Elise Amendola/AP
Vacina está próxima
A expectativa é a de que os EUA comecem sua campanha de vacinação já na próxima semana. Um imunizante desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, foi aprovado pela agência reguladora de medicamentos americana nesta sexta.
O anúncio seguiu a recomendação de um órgão consultivo que recomendou a vacina para uso emergencial em maiores de 16 anos. Para começar a vacinação, outra agência federal americana, o CDC, deve dar o parecer final. A expectativa é que isso aconteça neste sábado.
A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá, Bahrein e México. A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).
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