A Polícia Civil de Pernambuco realizou uma operação, denominada Consórcio do Crime, com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de tentar invadir penitenciárias no estado. A partir das investigações, iniciadas em abril deste ano, foram apreendidos 700 quilos de drogas, entre elas skank e cocaína, oito fuzis, além de 2.600 munições. A polícia informou que cinco suspeitos foram presos nos municípios de Sairé, no Agreste; Gameleira, na Mata Sul e no bairro de Boa Viagem, no Recife.
Segundo o órgão, as drogas eram voltadas para o tráfico. A polícia também informou que o grupo estava envolvido em outras modalidades de crimes, como roubos a bancos e homicídios, e que, em seguida, passou a atuar na área externa de presídios regionais. Na primeira etapa da operação, no dia 20 de julho, foram apreendidos 651 quilos de skank, avaliados em cerca de 10 milhões de reais.
Os suspeitos também tinham posse de uma carreta, uma caminhonete e dois veículos de pequeno porte. O grupo, segundo a polícia, estava alojado em um sítio, no município de Sairé, onde foram apreendidos cerca de 31 quilos de explosivos, que seriam utilizados para romper o muro do Cotel e resgatar outras cinco pessoas envolvidas nos crimes.
"Foi evidenciado pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) e pela Diretoria de Inteligência (Dintel), que estavam ocorrendo ações voltadas para o ataque a estabelecimentos prisionais. Houve a tentativa de Itaquitinga, que nós conseguimos detectar e reagir; houve uma ação em Limoeiro que, infelizmente, foi consumada e estava na eminência essa [ação] do Cotel, para retirar cinco presos de alta periculosidade", informou o delegado Newson Mota.
De acordo com o delegado, os presos articularam um plano de fuga, que receberia ajuda de pessoas que estavam fora das penitenciárias. O plano, segundo a polícia, era sustentado pela renda do tráfico de drogas e negociação de armas.
Diário de PE
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