Foram registradas 566 novas mortes em 24 horas, elevando para 20.465 o número de óbitos desde o início da pandemia, segundo dados publicados pela Proteção Civil. O número de casos totaliza 159.516, ou seja, +3.153 em comparação com o domingo.
"Existem sinais positivos, mas o número de mortos ainda é alto porque deve ser atribuído a contágios anteriores", comentou um membro do Instituto Superior de Saúde (ISS), Giovanni Rezza, durante a conferência de imprensa para apresentar o novo balanço.
A Lombardia (norte), o pulmão econômico do país, continua sendo a região mais afetada, com 10.901 mortes em 60.314 casos, seguida por Emília-Romanha (centro-norte), com 2.615 mortes por 20.440 casos, e Piemonte (noroeste), com 1.826 mortos em 17.314 casos.
O presidente da região da Lombardia, Attilio Fontana, disse esperar "a opinião dos especialistas (...) para entender a evolução dessa curva que desacelera, mas muito, muito lentamente".
"Espero que em breve vejamos ainda melhor os efeitos benéficos desse confinamento, porque provavelmente o que ainda vemos são os efeitos do período em que estávamos parcialmente parados", disse.
Segundo o Instituto de Pesquisa em Economia do Banco da Itália, dois meses de bloqueio do aparato de produção custarão à península entre 143 e 234 bilhões de euros (ou entre 6,9 e 11,2% da PIB).
Nenhum comentário
Postar um comentário