Ex-comandante geral Marcus Pinheiro e o subtenente reformado Esperon dos Santos não souberam informar a origem do dinheiro
OP9
O ex-comandante geral da Polícia Militar de Alagoas Marcus Aurélio Pinheiro e o subtenente reformado Esperon Pereira dos Santos foram detidos em Minas Gerais após serem flagrados com uma mala e uma mochila com aproximadamente R$ 1,5 milhão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de MG, os militares não possuíam comprovantes da origem do dinheiro e por isso foram encaminhados para Polícia Federal de Divinópolis/MG onde prestaram depoimento.
O caso foi registrado na noite da quarta-feira (17). O subtenente conduzia o veículo Toyota Corolla de placas QPM-1998/MG e o coronel estava como passageiro quando foram abordados pelos agentes na BR-381, no km 537, em Itatiaiuçu.
Durante a revista, os policiais encontraram no porta-malas o dinheiro dentro de uma mala e de uma mochila. O veículo em que os militares estavam era alugado de uma locadora de automóveis de Belo Horizonte, segundo a PRF-MG.
Ainda segundo a polícia, ambos militares apresentaram nervosismo durante a abordagem. Por não possuírem documentos que comprovassem a origem do dinheiro, eles foram conduzidos para a sede da PF de Divinópolis, a uma hora de Itatiaiuçu.
A defesa do coronel Marcus Pinheiro informou que o oficial não foi preso, mas que foi apenas abordado por policiais rodoviários federais quando estava acompanhando um comerciante que pretendia adquirir um imóvel de campo na região mineira. Porém, a PRF-MG não relatou se esse suposto comerciante estava no veículo durante a abordagem.
O coronel esclareceu ainda, por meio da defesa, que foi contratado pelo dito comerciante para acompanhar a negociação do imóvel, que não emplacou. A contratação terceirizada de segurança é um procedimento normal e dentro dos padrões da legalidade.
Durante a abordagem, foi apresentado o contrato de compra e venda da propriedade, deixando os fatos esclarecidos para as autoridades policiais. O oficial já está retornando a Maceió, segundo a defesa. O caso será investigado pela Polícia Federal de Minas Gerais como lavagem de dinheiro.
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