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Acidente com caminhão deixa ossos espalhados na PE-15, no Paulista

14.3.19

/ por casinhas agreste

Segundo policiais, funcionários informaram que material estava sendo recolhido por ordem da prefeitura e seria enterrado novamente

 Redação OP9


Ossos humanos espalhados na PE-15, no Paulista, viraram caso de polícia e causaram espanto de quem transitavam pelo local. Os restos mortais eram transferidos das covas do cemitério público do município para uma vala comum, na área aos fundos. Durante o transporte, na tarde da quarta-feira, um dos vários sacos com ossadas caiu do caminhão que realizava o translado.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros, solicitada pela população, acionou policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) que passavam pelo local. De acordo com o Major do Cipom Sérgio Souza, um caminhão do Corpo de Bombeiros parou a pedido da população que mostrou o conteúdo despejado na pista em um saco saco de lixo doméstico. “No interior deste saco tinham partes de um esqueleto humano, inclusive um crânio, claramente visíveis”, disse o major.

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Segundo os policiais, os funcionários informaram que as ossadas estavas sendo recolhidas por ordem da prefeitura e seriam enterradas novamente em outra parte do cemitério. “O material estaria sendo levado do Cemitério Municipal do Paulista para outro local onde seriam enterrados. No entanto, eles estavam fazendo isso de uma forma muito precária, deixando cair os resíduos em via pública e causando espanto em todos que passaram e viram”, explicou o major Sérgio.

O Cipoma avaliou que o transporte não foi feito da maneira regular e usava um caminhão inadequado. “O veículo deveria ter uma lona, ou qualquer outro tipo de anteparo que impedisse que os resíduos caíssem da caçamba, como ocorreu”, afirmou o major. Para o Cipoma, deveria ter sido usado outro tipo de transporte, como um caminhão baú.

Transporte de ossos no local é prática corriqueira
Os funcionários da prefeitura que estavam fazendo a transferência dos ossos informaram que esta é uma prática corriqueira, realizada diariamente, e que a viagem em que ocorreu o acidente era o segundo procedimento do dia. Os servidores envolvidos compareceram à delegacia para prestar os devidos esclarecimentos e na sequência, foram liberados. O fato configura crime ambiental, com pena de seis meses a um ano de prisão. As investigações ficarão sob responsabilidade do delegado Valmir Gomes, da Delegacia de Paulista.

A Secretaria de Serviços Públicos do Paulista, por meio de nota,  classificou o ocorrido como acidente do procedimento diário e esclareceu que a lei que regulamenta a prática nos cemitérios públicos determina que, depois de comunicada, se a família não procurar pela ossada dos parentes dentro de um prazo de dois anos, os restos mortais devem ser removidos e enterrados em outro espaço ou incinerados.

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