Feito de aço, o livro fica guardado no Panteão da Pátria, em Brasília, e reúne nomes de figuras ilustres da história do Brasil. Inclusão do ex-governador de Pernambuco foi aprovada pelo Congresso.
Por Fernanda Calgaro, G1 — Brasília
Ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes foi um dos grandes líderes da esquerda brasileira; ele faleceu em 2005, quando era deputado federal — Foto: Arquivo pessoal
O presidente da República em exercício, Dias Toffoli, sancionou nesta terça-feira (25) projeto de lei que inscreve o nome do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes no Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Toffoli assumiu temporariamente o Palácio do Planalto em razão da viagem do presidente Michel Temer aos Estados Unidos.
Feito de aço, o livro fica guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O panteão é um memorial cívico dedicado a figuras ilustres da história do país. O primeiro a ter seu nome inserido no livro foi o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes.
Para que um novo nome seja incluído no livro, o Senado e a Câmara dos Deputados precisam aprovar uma lei.
Também estão no livro nomes como Zumbi dos Palmares, Marechal Deodoro da Fonseca, Chico Mendes, Santos Dumont, Getúlio Vargas, Heitor Villa-Lobos, Leonel Brizola, Zuzu Angel, Machado de Assis e Anita Garibaldi, entre outros.
Trajetória
Nascido em Araripe (CE), Miguel Arraes foi deputado estadual e federal, prefeito do Recife e governador de Pernambuco por três mandatos.
Em 1964, no seu primeiro mandado como governador, foi deposto pela ditadura militar, ficou preso por quase um ano e depois se exilou na Argélia, onde permaneceu por 14 anos.
Um dos principais quadros do PMDB e, posteriormente, do PSB, o político é uma das principais referências da esquerda no Brasil. Arraes morreu aos 88 anos, em 2005, no exercício do seu mandato no Congresso Nacional.
Nenhum comentário
Postar um comentário