A delegada Alba Tânia divulgou nesta quarta feira (14), em entrevista coletiva na Central de Polícia Civil, que o caso noticiado na última segunda feira não se trata de estupro. Polícia concluiu com registros de câmeras de segurança de coletivo e ouvindo a família.
A adolescente saiu de casa para o ponto de ônibus por volta das 18h, sendo registrada em seguida entrando no veículo. Ficou todo o trajeto, de pouco mais de uma hora, desacompanhada. Imagens mostram que não foi abordada em nenhum momento, e às 19h50 pede parada e desce sozinha, ligando para a família em seguida, informando do ocorrido que inventou.
Na manhã seguinte a jovem, acompanhada de familiares, prestou queixa à polícia afirmando ter sido ameaçada com uma faca e obrigada a descer do ônibus por dois homens. Em seguida teria sido violentada sexualmente, onde rasgaram suas vestes, que se tratava da farda, e deixado sua calcinha e camisinha no local. Prontamente a polícia foi até o ponto informado e constatou que não havia nenhum indício do relatado. Familiares e mais próximos foram ouvidos e a conclusão de que não se tratava de estupro ocorreu.
Em retorno à polícia e diante dos fatos a estudante confessou que mentiu, inventando toda a história. Informou também ter rasgado a roupa que vestia e não quis mais falar sobre o assunto. A família diz que a mesma vem sofrendo de problemas psicológicos. Delegada encaminhou o caso até a delegacia da infância e da juventude, que prosseguirá com denúncia de calúnia.
Blog Márcio Rangel
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