Kim Jong-Un inspeciona suposta bomba de hidrogênio para míssil (Foto: KCNA via REUTERS)
Portal G1
Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, França, Otan e União Europeia condenaram o teste nuclear com uma bomba de hidrogênio realizado pela Coreia do Norte na madrugada deste domingo (3). Eles repudiaram a nova violação das múltiplas resoluções da ONU e exigiram o fim dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.
Este é o sexto teste atômico feito por Pyongyang nos últimos 11 anos, e o mais poderoso até agora.
No Twitter, Donald Trump disse que as palavras e ações da Coreia do Norte continuam sendo muito hostis e perigosas para os Estados Unidos. Ele ainda disse que o país se tornou uma grande ameaça e um constrangimento para a China, que está tentando ajudar, mas com pouco sucesso.
Segundo a agência Reuters, Trump e sua equipe nacional de segurança devem se reunir hoje para tratar do teste da Coreia do Norte.
Segundo a Coreia do Norte, o teste foi "bem-sucedido". A bomba pode ser carregada no novo míssil balístico intercontinental do país. O teste nuclear provocou um tremor de magnitude 6,3 no território norte-coreano.
Logo depois do terremoto, Tóquio confirmou se tratar de um teste nuclear. O Ministério da Defesa do Japão disse que havia despachado pelo menos três jatos militares para testar a radiação.
A China condenou "energicamente" o novo teste nuclear, segundo comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores do país. De acordo com a Reuters, o país também iniciou um monitoramento das condições radioativas na região.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que o Conselho de Segurança da ONU reaja de forma rápida e decisiva. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu calma e que todos os envolvidos mantenham o diálogo, pois isso seria a única maneira de resolver os problemas da península coreana.
A União Europeia qualificou o teste como uma "grave provocação" e acrescentou que se trata de uma nova violação "direta e inaceitável" das obrigações internacionais de Pyongyang.
Teste
A televisão estatal exibiu uma imagem da ordem manuscrita de Kim Jong-Un pedindo que o teste fosse realizado no dia 3 de setembro ao meio-dia.


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