
Entre os destaques revelados pelos dados do estudo, 28 entre os 185 municípios do Estado tiveram diminuição populacional, em especial em Cumaru, em que houve uma redução de 6,27%. A estimativa de Poção e Brejinho aparece como destaque uma vez que o IBGE aponta que ambas ganharam apenas um morador a mais, enquanto Belém de São Francisco perdeu dois cidadãos.
Os números praticamente repetem a fórmula da estimativa populacional do IBGE em 2016. Isso porque o cálculo é baseado em uma projeção de movimento de pessoas com base entre um Censo e outro – no caso, as diferenças registradas entre 2000 e 2010. O método é polêmico porque é pela população que é definido o montante do fundo de recursos aos quais os municípios têm direito e ao passar de uma faixa populacional para outra, as prefeituras acabam beneficiadas ou penalizadas, enquanto a variação dos habitantes, propriamente dita, só pode ser verificada com certeza no Censo seguinte, no caso, previsto para 2020.
Com 1,6 milhões de habitantes, Recife é a 9ª cidade mais populosa do Brasil e a terceira mais populosa do Nordeste, atrás, apenas, de Salvador e Fortaleza. Os números colocam, além da capital pernambucana, a cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, no ranking: quando se excluem as capitais brasileiras, a vizinha de 695 mil habitantes fica em 10º lugar na estimativa populacional, sendo a primeira do Nordeste abaixo de um milhão de pessoas. Quando todas vão para o mesmo páreo, Jaboatão fica em 24º lugar.
Agora, o Brasil tem oficialmente 207,6 milhões de habitantes. O primeiro lugar nacional, sete vezes mais pessoas que o Recife, é da cidade de São Paulo, que tem 12,1 milhões de habitantes. A capital com menos habitantes é Palmas, no Tocantins, com apenas 286 mil moradores. A cidade menos habitada em todo o mapa, por sua vez, é Serra da Saudade, no interior de Minas Gerais, com apenas 812 pessoas.
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