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Suspeito de envenenar família na RMR é indiciado por 9 tentativas de homicídios

19.7.17

/ por casinhas agreste
Jesemiel Hidalgo da Silva, 27 anos, está preso no Cotel e será removido para um presídio que será definido pela Secretaria de Ressocialização

Por: Portal FolhaPE
Jesemiel Hidalgo, conhecido como Kiko

Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil (PC) indiciou Jesemiel Hidalgo da Silva, 27 anos, por nove tentativas de homicídio no processo em que ele era investigado pelo envenenamento da ex-namorada e da família dela em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso ocorreu em maio deste ano, e a conclusão do inquérito foi apresentada nesta terça-feira (18). Segundo a PC, Jesemiel, que também é conhecido por Kiko, já estava preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, também na RMR, e será removido para um presídio que será definido pela Secretaria de Ressocialização (Seres).

De acordo com a delegada Euricélia Nogueira, responsável pelo inquérito, a ex-namorada de Kiko, Débora Regina Belo Soares, era o principal alvo da tentativa de homicídio. Ela e parentes foram envenenados no fim de semana do Dia das Mães. As perícias, segundo a polícia, indicaram que havia veneno no colorau usado na preparação do almoço e no café que as vítimas tomaram.

Débora ficou 45 dias internada e, após recuperação, prestou depoimento à polícia, que trouxe os elementos necessários para a conclusão do caso. “A vítima colocou que, na residência dela, a sua revelia, ele [Kiko] esteve por duas vezes. Na primeira, para pegar pertences, e ela disse que não havia mais nada dele lá. Foi o momento, eu tenho certeza, que ele colocou o veneno. Na casa não tinha veneno. E, da segunda vez, ele foi para fazer ameaças ao ex-companheiro da vítima. Dessa vez, ele teria ido ali para mata-lo”, explicou a delegada.

A delegada apontou ainda que o resultado da reprodução simulada também foi essencial para o indiciamento porque, até Débora acordar, Kiko negava que tinha estado na casa dela, e as testemunhas já afirmavam que viram ele entrar. “A reprodução confirmou que, de onde as testemunhas estavam, era possível ver ele entrando na casa, e o depoimento de Débora veio só confirmar”, disse.

Kiko foi indiciado pela PC, denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco e, segundo a delegada, a Justiça entendeu que havia necessidade de mantê-lo preso, porque ele já tem antecedente criminal – respondia em liberdade por latrocínio, que é roubo seguido de morte. Com essa nova prática delitiva, a prisão temporária foi transformada em preventiva. Kiko nega à polícia que tentou envenenar a família.

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