Principal alvo da investigação é o vereador Tota Barreto, de Carpina, preso preventivamente por desviar dinheiro público
Por: Blog da Folha
Polícia Civil detalha Operação Caça FantasmaFoto: Geraldo Moreira/Rádio Folha
Por Emilayne Santos, especial para a Folha
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (28) o balanço da Operação Caça Fantasma. Foram cumpridos seis mandados de prisões preventivas, três mandados de prisões temporários, seis mandados de conduções coercitivas. Entre os investigados estão o genro, Brandon César Moura da Mota, e o filho do vereador Antônio Carlos Guerra Barreto, conhecido como Tota, Antônio André Pessoa Guerra Barreto.
Segundo o delegado Diego Pinho, responsável pela investigação, as conduções coercitivas foram necessárias para o depoimento simultâneo dos investigados. “Foi percebido, a partir das apreensões de documentos e anotações escritas a punho no escritório do vereador, que os investigados tentaram atrapalhar o andamento da operação com a manipulação nos depoimentos”.
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Ainda de acordo com o delegado, também houve a indução dos depoimentos dos envolvidos, a quem oferecidos dinheiro e futuros trabalhos.
A operação Caça Fantasma, que teve início há oito meses, foi deflagrada na última quarta-feira (23) para investigar desvio de dinheiro público, existência de servidores “fantasmas” e empréstimos consignados fraudulentos, na Câmara de Vereadores de Carpina desde o ano de 2013.
O principal alvo da operação é o vereador Antônio Carlos Guerra Barreto, conhecido como Tota Barreto, preso preventivamente. Tota foi presidente da câmara de Vereadores do município entre 2013 e 2014. São investigados os crimes de peculato, apropriação, estelionato, falsificação de documento público e ação criminosa.
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