Eles vão reforçar as escalas de 18 unidades da rede estadual, incluindo hospitais regionais
Priscilla Costa/Folha de Pernambuco
Os profissionais foram todos aprovados em concursos públicos realizados em 2013 e 2014
A superlotação das emergências de saúde de Pernambuco por causa das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti pode ser amenizada neste mês. O Governo do Estado nomeia, nesta quinta-feira (3), 2.560 profissionais de saúde, a maior chamada na área dos últimos 20 anos. Eles vão reforçar as escalas de 18 unidades da rede estadual, incluindo hospitais regionais, o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), o Hemope e o Serviço de Verificação de Óbito.
“Pernambuco, assim como todo o Brasil, se vê diante de uma grave epidemia que precisa ser combatida em diversas frentes”, destacou o secretário de Saúde, Iran Costa, acrescentando que esse reforço na rede é fundamental para o atendimento dos pacientes nas emergências. “Também temos que garantir acesso à toda a linha de cuidados, que inclui setores como diagnóstico, reabilitação e terapia intensiva”, disse.
Dos convocados, 207 são médicos, 487 enfermeiros, 428 profissionais de nível superior e 1.426 profissionais de nível médio, todos aprovados em concursos públicos realizados em 2013 e 2014. Outros 12 profissionais serão destinados para o Hemope, sendo 2 médicos, 2 enfermeiros e 8 profissionais de nível médio. Após lotação, os convocados devem iniciar as atividades em até 30 dias, amenizando a superlotação de unidades como o Hospital Regional Belarmino Correia, em Goiana, na Mata Norte, onde o volume de pacientes chega a 500 por dia por causa das arboviroses.
A medida também deve desafogar as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Planejadas para atender, em média, 450 pacientes por dia, algumas das 13 unidades estão recebendo até 600. “Nós podemos atender de 300 a 400 pacientes por dia, mas estamos recebendo quase 600”, comentou o coordenador administrativo da UPA Torrões, Glebson Marques.
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