Em Casinhas, a seca não dá trégua aos moradores;a falta d água têm levado famílias inteiras ao sofrimento

Foto: Sítio Lagoa Escondida

Em Casinhas, moradores sofrem com a crise por falta d água

Se foram os bons tempos em que os moradores colhiam até duas vezes ao ano a lavoura, barreiros e cacimbas cheios durante todo o ano, pastos para o gado, agricultor com a enxada nas costas para limpar e cuidar da colheita, esse cenário fica apenas registrado na memória do povo casinhense.

De acordo com informações do blog, em pequenas áreas rurais como é o caso dos sítios Lagoa Escondido, Areia de Chatinha e Sítio Montado a vegetação tomada pelo verde exuberante está sendo castigada pelo sol escaldante que não dá trégua ao pequeno agricultor.

População inteira começam a sentir os efeitos da estiagem que já duram aproximadamente quatro anos, nunca se viu tanta seca como nos últimos anos, argumentou um agricultor solitário com o sentimento de não poder mais plantar e colher.

Vários moradores não sabem mais o que fazer, com latas d água vazia na mão vagam pelas estradas a procura do líquido mais precioso para saciar a  sede e de toda a sua família.

Esquecidos pelo poder público Municipal, alguns moradores dependem apenas da renda do Bolsa Família do Governo Federal, que em alguns casos não dá sequer para comprar um botijão de gás.

Esse é o retrato da calamidade e rastros da seca que têm dizimado algumas famílias para outros centros urbanos.

Para se ter idéia em algumas localidades fontes de água doce secaram, açudes que abasteciam comunidades inteiras não resistiram ao longo período de seca e encontram-se totalmente vazios, muitos moradores andam quilômetros para encontrar água para o sustento da família e de animais.

Muitos moradores migram para outras localidades a procura de água, encontram na fé a alternativa para driblar as dificuldades de um dia chover e conseguir sobreviver a mais cruel seca de todos os tempos.

Alguns poços artesianos são o único local de água para consumo de serviço doméstico e animal que o homem do campo têm encontrado para sobreviver, ainda caminhões pipa que prestam serviço ao Exército brasileiro têm abastecido alguns pontos para o consumo humano mas não têm sido o suficiente para abastecer as comunidades.

Texto: Edmilson Arruda