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Eduardo da Fonte teria sido a ponte de propinas paga a Sérgio Guerra e Eduardo Campos no caso Lava Jato

10.3.15

/ por casinhas agreste
O líder do PP na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PP-PE), e o presidente do nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PP-PI), participaram de uma reunião com Paulo Roberto Costa, em 2013, em que o deputado federal Simão Sessim (PP-RJ) pediu a “valiosa ajuda” do ex-diretor da Petrobrás para indicar uma locadora de veículos de um amigo para “grandes empresas”.
 Em e-mail encontrado nos computadores da Costa Global, empresa aberta pelo ex-diretor da estatal e alvo central da Operação Lava Jato, o deputado Sessim cita o encontro com os demais parlamentares.  “Caro amigo Dr. Paulo Roberto. Por ocasião da visita que lhe fiz em seu escritório acompanhado do Deputado Dudu da Fonte e do Senador Ciro Nogueira, cometi a ousadia de pedir sua valiosa ajuda para a Empresa NIL Locações Ltda. Que pertence a um grande amigo”, informa o parlamentar em e-mail para Costa datado de 7 de abril de 2013.

 Não é a primeira vez que o nome do líder do PP aparece vinculado a Costa. Segundo afirmou o ex-diretor em sua delação premiada, foi Eduardo da Fonte quem levou o então presidente nacional do PSDB, em 2009, senador Sérgio Guerra (PE) – morto em março do ano passado – até ele.
 No encontro, o tucano teria cobrado propina de R$ 10 milhões em troca do encerramento da CPI da Petrobrás do Senado, aberta em julho daquele ano. O pagamento teria sido feito em 2010, depois que a comissão foi encerrada em dezembro, sem punições.



  Intermediação - No e-mail de Sessim a Costa, ele indica os dados da empresa que aluga carros e máquinas.
 “Agora, estou enviando os dados, solicitando, se possível, encaminhamento para grandes empresas que estejam realizando obras em que possam aproveitar os seus serviços”, acrescenta Sessim.
 Ele registra a ficha comercial da empresa, com nome, CNPJ, nome do gerente administrativo, telefones, endereço e razão social. Na mesma mensagem, que consta em um dos inquéritos da Operação Lava Jato, Costa responde: “Grato, amigo Simão, vou fazer alguns contatos e mantenho você informado. Abs”.
 O nome de Sessim já havia sido citado quando o assessor do PP Ivan Vernon Gomes Torres Júnior, que estava lotado na 2.ª secretaria da Câmara, sob seu comando, apareceu como beneficiário de um depósito no valor de R$ 25 mil do grupo de Youssef. O deputado pediu a exoneração do assessor. Torres Júnior trabalhou como assessor do ex-deputado Pedro Corrêa – preso no mensalão – de 2003 a 2006. Em 2012 ele foi assessor da segunda vice-presidência, comandada na época por Eduardo da Fonte.

 Já o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto passado, foi citado nos depoimentos do doleiro, que indicou que o socialista teria sido beneficiado com R$ 10 milhões para não criar dificuldades nas obras da refinaria de Abreu e Lima e o valor destinado a ele teria sido entregue a um emissário do ex-governador.
COM A PALAVRA, A DEFESA - O deputado classificou o fato como “tempestade em copo d’água”. Afirmou que foi até Costa “porque ele tinha sido demitido da Petrobrás e fomos dar um abraço nele”. “Esse e-mail não tem nada a ver, era uma empresa pequena que queria se inscrever na Petrobrás para locar carro. E ele disse que não podia fazer nada”. Sessim negou qualquer pedido de tráfico de influência e disse não conhecer Youssef. Nogueira e Fonte foram procurados, mas não se pronunciaram.

Do: Blog Agreste Notícia

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