Dona Jacinta,moradora do Sítio Areia de Chatinha,zona rural de Casinhas |
Meus irmãos casinhenses, venho hoje contar a minha vida, um pouco do meu sofrimento. Sou Jacinta Oliveira. Moro em Areia de Chatinha, perto de Zé Heleno e Minininho, tenho uma filha deficiente que só vive na cama e eu tenho que fazer tudo pra ela, até nas necessidades e ainda Deus me mandou um neto com o mesmo problema dela, hoje ele tem 6 anos e estuda na escola Manoel Basílio. O ano passado eu e outra mãe íamos levar e buscar nossas crianças na escola a pé, sob o sol quente trazendo-os nos braços.
Relembre o caso:
Em lagrimas, mãe de família de Areia de Chatinha sofre com neto e filha deficiente e Prefeitura de Casinhas nega-se a colocar transporte para conduzi-las a Hospital no Recife.
Um dia o diretor da escola falou com o vereador Lázaro Santana para ele pedir na câmara um carro para transportar esses meninos, terminou o ano e esse carro não veio. Até que esse ano eles tiveram pena e colocaram o carro, mas meu sofrimento não acabou, meu neto tem que fazer um tratamento no IMIP todo mês e eu não posso perder para não prejudicar o menino. Eu não tenho dinheiro para ir para o Recife de carro alugado, eu fui procurar a secretária de saúde e o Sr. Joãozinho que marca o carro disse que eu tinha que dormir no hospital para não perder o ônibus de madrugada e eu fui m, mas sem conseguir nem dormir pensando na minha filha que ficou em casa sem alguém para cuidar dela como eu cuido. Cheguei em casa no ouro dia por volta das 21h e minha filha estava suja, com fome e sem tomar os remédios, porque meu marido tem que fazer “bicos” para nos sustentar e ele não sabe cuidar dela. O jeito que eu vi para conseguir alguma coisa foi abrindo a boca e pedir aos políticos quem quiser ajudar, porque eu agora sei que é direito do meu neto e de todas as crianças ter carro para ir ao médico e se eu sei eles que estão no poder também sabem e não fazem nada. Mas quando é semana dos deficientes ficam chamando para tirar fotos para dizer que fazem alguma coisa. Eu aprendi que tem leis que dão direitos ao meu neto, mas até agora não cumpriram nenhuma. Eu queria nem precisar para não me humilhar atrás de quem não se importa com ninguém.
Relembre o caso:
Em lagrimas, mãe de família de Areia de Chatinha sofre com neto e filha deficiente e Prefeitura de Casinhas nega-se a colocar transporte para conduzi-las a Hospital no Recife.
Um dia o diretor da escola falou com o vereador Lázaro Santana para ele pedir na câmara um carro para transportar esses meninos, terminou o ano e esse carro não veio. Até que esse ano eles tiveram pena e colocaram o carro, mas meu sofrimento não acabou, meu neto tem que fazer um tratamento no IMIP todo mês e eu não posso perder para não prejudicar o menino. Eu não tenho dinheiro para ir para o Recife de carro alugado, eu fui procurar a secretária de saúde e o Sr. Joãozinho que marca o carro disse que eu tinha que dormir no hospital para não perder o ônibus de madrugada e eu fui m, mas sem conseguir nem dormir pensando na minha filha que ficou em casa sem alguém para cuidar dela como eu cuido. Cheguei em casa no ouro dia por volta das 21h e minha filha estava suja, com fome e sem tomar os remédios, porque meu marido tem que fazer “bicos” para nos sustentar e ele não sabe cuidar dela. O jeito que eu vi para conseguir alguma coisa foi abrindo a boca e pedir aos políticos quem quiser ajudar, porque eu agora sei que é direito do meu neto e de todas as crianças ter carro para ir ao médico e se eu sei eles que estão no poder também sabem e não fazem nada. Mas quando é semana dos deficientes ficam chamando para tirar fotos para dizer que fazem alguma coisa. Eu aprendi que tem leis que dão direitos ao meu neto, mas até agora não cumpriram nenhuma. Eu queria nem precisar para não me humilhar atrás de quem não se importa com ninguém.
Tudo que peço é o carro para levar meu neto no IMIP, eu queria muito que o tratamento fosse na AACD e estou lutando para que isso aconteça, mas eu vou precisar muito do carro para conseguir isso.
Se você puder compartilhar esse meu pedido de ajuda para ver se alguém que tem o poder de ajudar possa ver e fazer alguma coisa.
Sei que sou analfabeta, mas também sou casinhense e tenho meus direitos e posso provar o que estou dizendo, tenho exames, receitas e laudos para quem quiser ver, tudo para fazer e eu sem poder ir porque não tenho carro “- Parece que a gente só tem valor na hora de dar o voto e depois é mesmo que a gente ter morrido.”
Eu sou pobre mas amo minha filha e meu neto, será que se fosse um filho de um político ou de um secretário eles iam negar um recurso, acho muito difícil. Mas eu acredito que um dia alguém vai escutar meu sofrimento e me ajudar a dar uma vida melhor a minha filha e meu neto, minha parte eu faço eu levo ele todo dia para a escola e cuidar da saúde deles.
Faz um mês que fiz esse mesmo pedido e até agora ninguém veio falar comigo, então peço novamente que compartilhem para ver se dessa vez alguém me vê e vê o meu sofrimento.
Para terminar só queria dizer que quando o povo se sente abandonado ele se revolta e isso pode fazer as pessoas ficarem mais violentas. Se eles cuidarem mais do povo acho que estaríamos mais em paz.
Carta enviada ao Blog
Casinhas Agreste
www.casinhasagreste.com.br
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