Presidente precisa do apoio do padrinho Lula nas articulações (Foto: Reprodução/Internet)
Satisfazer os aliados sem comprometer o seu governo é a conta que a presidente Dilma Rousseff precisa fazer durante toda a discussão para a composição de sua reforma administrativa, anunciada para abril. A petista tem que lidar com o apetite desproporcionalmente de muitos partidos que se aproveitam do ano eleitoral para esticar a conta do apoio à reeleição da chefe do Executivo nacional. O PMDB já saiu na frente nessa estratégia e, agora, parece ter chegado a vez do PP e do PSD. Ambos querem ampliar seus espaços.
Apesar de contar com um número muito grande de pastas – 39, Dilma não tem condições de agradar gregos e troianos. Ela precisará de muita habilidade política, algo que não lhe parece muito comum, para evitar a instalação de uma insatisfação generalizada em sua complicada base de apoio.
É esperado que o ex-presidente Lula, que é bem mais jeitoso, participe das discussões para acalmar os aliados mais agitados.
Vai ser do líder-mor petista a responsabilidade de evitar o chamado tom de ameça que o PMDB já ensaia após ter ouvido alguns nãos de Dilma sobre a possibilidade de receber mais ministérios.
Entretanto, é a reforma o trunfo de Dilma para sepultar a possibilidade de partidos como o PDT e o PR migrarem para a campanha do governador Eduardo Campos (PSB). A postulação do socialista, inclusive, já conta com figuras expressivas, como o senador Cristovam Buarque, na defesa pela migração
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