Da redação:
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Apesar de negarem, prováveis candidatos a presidente selaram "pactos" (Foto: Roberto Pereira/PSB)
Apesar de negarem, os prováveis candidatos a presidente da república em 2014, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) selaram cinco “pactos” durante jantar da última quinta-feira (29), na casa do governador de Pernambuco. De acordo com a Folha de São Paulo, os pontos acordados pelos dois presidenciáveis representam uma espécie de protocolo de não agressão nesse momento de pré-campanha, e miram o PT e a presidente Dilma Rousseff, cuja base o PSB de Campos integra.
Os pontos acertados fora:
1 – PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, votarão contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado, que visa encurtar a campanha de 2014 e reduzir a propaganda política. “Diminuir a campanha é golpe. É preciso tempo para que as pessoas possam conhecer os candidatos”, disse Campos durante entrevista ao “Programa do Ratinho”, levada ao ar na noite do jantar.
2 – Ambos vão procurar explicitar “sintonia nas teses de defesa do Estado e da democracia”, segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), presente ao encontro. Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. Não foi combinado, garantem, mas a ideia é repetir esse tipo de posicionamento.
3 – Ambos farão publicamente a defesa do equilíbrio fiscal por parte da União.
4 – Compromisso com o contraditório e o “amplo debate” de ideias. Trata-se de um recado direto a Dilma, a quem o governador de Pernambuco tem criticado por, segundo ele, ser pouco afeita ao diálogo.
5 – Campos e Aécio fizeram um balanço das sucessões nos Estados e enumeraram aqueles em que será possível unir PSDB e PSB e formar “palanque duplo”. Os casos com negociações mais avançadas são São Paulo e Paraná, mas há também tratativas em curso em Minas Gerais, Paraíba e Piauí.
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