No município de Água Preta, Zona da Mata Sul do Estado, a sessão da Câmara dos Vereadores realizada na noite de ontem (3) foi marcada por muita confusão, causada pela votação do pedido de afastamento do presidente da Casa, Elias de Alegrete (PTN). Segundo o vereador José Minervino Filho, conhecido como Minel (PRP), o pedido foi motivado por várias irregularidades que teriam sido cometidas pelo presidente, dentre elas, a contratação de funcionários fantasmas e a falta de transparência com os gastos do Legislativo.
Ainda segundo o parlamentar, ao tomar conhecimento do requerimento para a votação, Elias teria encerrado a sessão antes do tempo e se retirado do plenário acompanhado por outros quatro vereadores. Mas a retirada não surtiu efeito, uma vez que a reunião foi reaberta pelo vice-presidente, Luiz Francisco (PCdoB). O comunista e os cinco vereadores restantes decidiram, por unanimidade, pelo afastamento de Elias.
Um dos motivos para que os vereadores pedissem o afastamento do presidente teria sido por conta do descumprimento de uma determinação do Ministério Público. O órgão deu um prazo para a prestação de contas, mas até agora nada foi apresentado. “Ele ainda não apresentou a microfilmagem dos cheques emitidos [para pagamentos de servidores] e está se omitindo a pagar o salário dos vereadores. Além disso, ele não apresentou as notas fiscais das despesas com a Casa e ainda mantém funcionários que não são do conhecimento da Câmara”, denunciou Minel.
De acordo com o vereador José Marcos (PTC), uma nova eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Água Preta será realizada na semana que vem.
Magno Martins
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