| Lula volta à linha de frente, diz o 'New York Times', que dedicou uma reportagem ao ex-presidente em sua edição impressa deste domingo (26). 'Não é fácil saber como deve agir um ex-presidente', afirma Lula em entrevista ao jornal, que destaca a ausência da tradicional barba do petista, após tratamento contra o câncer. Em destaque, está a relação de Lula com réus do mensalão e seu papel diante de 'um dos maiores desafios' de toda a história do PT. 'Não acredito que o mensalão tenha existido', afirma Lula ao jornal nova-iorquino, reiterando o que já disse em outras ocasiões. O diário cita brevemente o suposto pedido de Lula ao ministro do STF Gilmar Mendes, em abril, para que o julgamento do mensalão fosse adiado.
Ainda na entrevista, Lula nega ter pretensões de voltar ao poder antes do fim de um suposto segundo mandato de Dilma Rousseff. 'Dilma é minha candidata e, se Deus quiser, será reeleita.' Sobre a eleição de 2018, porém, afirmou que é difícil para qualquer político excluir as possibilidades de ser candidato. 'Um sinal claro de que seu gosto pelo jogo político permanece inalterado', aponta o jornal. 'Política é a minha paixão', diz Lula, ao fim da reportagem. A entrevista, realizada na sede do Instituto Lula, em São Paulo, nesta semana foi concedida ao repórter Simon Romero, correspondente no 'NYT' no Brasil, e a Joseph Kahn, editor de Internacional do jornal americano. (Folha de S.Paulo) Magno Martins Casinhas Agreste |
Lula diz ao New York Times que mensalão não existiu
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