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Blogueiro de João Pessoa está na lista de presos por atos terroristas em Brasília

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12.1.23


Marinaldo Adriano Lima da Silva foi incluso na lista de presos que participaram dos atos golpistas em Brasília no domingo (8).
Por Gabriella Loiola*, g1 PB


Blogueiro paraibano está em lista de presos pela Polícia Federal em Brasília — Foto: Foto: Reprodução/Instagram


Um blogueiro de política, morador da cidade de João Pessoa, está na lista de bolsonaristas radicais presos pela Polícia Federal (PF) em Brasília no último domingo (8). A lista com os nomes das pessoas presas nos ataques foi divulgada pelo governo do Distrito Federal na terça-feira (10) e Marinaldo Adriano Lima da Silva aparece na atualização desta quarta-feira (11). O g1 não conseguiu localizar a defesa dele.

Subtenente reformado do Exército está em lista de presos em Brasília e é pai de nadador brasileiro
Marinaldo, de 20 anos, tem um blog sobre a política paraibana, com postagens desde outubro de 2022. Porém no dia 5 de janeiro de 2023, foi aberto um cadastro MEI, referente ao blog, dias antes dos atos terroristas em Brasília, no nome do blogueiro. O g1 ligou para o número disponibilizado no site de Marinaldo, mas as ligações não foram atendidas.
Em suas redes sociais, Marinaldo publicava mensagens sobre fraudes nas eleições, pedia intervenção militar e postava fotos participando de manifestações golpistas em João Pessoa.


Blogueiro paraibano preso em Brasília também participou das manifestações golpistas em João Pessoa. — Foto: Foto: Reprodução/Twitter

As pessoas presas por envolvimento no ataque aos três poderes no domingo (8) poderão responder por diversos crimes, entre eles golpe de estado, que prevê até 12 anos de prisão.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), 1.028 detidos já ingressaram no sistema prisional do DF, até a manhã desta quarta. Do total, 637 homens foram levados ao Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda. Outras 391 mulheres foram encaminhadas à Penitenciária Feminina do DF.

O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia é sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

O prejuízo ao patrimônio público está calculado em ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados, que junto com o Senado Federal compõe o Congresso Nacional.

*Com supervisão de Jhonathan Oliveira

Clarissa Tércio vira alvo de investigação da PGR por incitar atos terroristas em Brasília

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O pedido foi assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos
Por Portal Folha de Pernambuco

Clarissa Tércio - Roberto Soares/Alepe
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a suposta incitação de deputados federais eleitos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos ataques às sedes dos Três Poderes ocorridos no último domingo.

A apuração, de acordo com a Procuradoria, seria focada nos parlamentares eleitos Clarissa Tércio (PP-PE), André Fernandes (PL-CE) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

O pedido foi assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos. Ele está responsável para atuar nas apurações sobre atos antidemocráticos, relatadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Postagens nas redes
Na avaliação do Ministério Público Federal, publicações dos parlamentares eleitos nas redes sociais podem ser enquadradas como incitação pública à prática de crime e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. Para o subprocurador-geral da República, os crimes foram cometidos a partir da propagação das mensagens.

Segundo a PGR, em uma postagem, Clarissa Tércio afirmou: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. [...] Isso vai ficar para a história”, escreveu a deputada eleita por Pernambuco, que foi procurada pela Folha de Pernambuco, mas avisou pela assessoria que não iria se pronunciar sobre o episódio. Clarissa chegou a apagar, depois das depredações, várias postagens realizadas. No caso de Silvia Waiãpi, a PGR afirma que ela divulgou vídeo das invasões com textos que estimulavam os ataques.

Ainda conforme o pedido, André Fernandes fez publicações indicando que haveria ato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último fim de semana e postou foto de uma porta que seria do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, arrancada pelos terroristas golpistas na sede do STF.

Na segunda (9), a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão dos parlamentares no inquérito que apura a realização de atos antidemocráticos. Além deles, o PSOL também defendeu que fossem investigados o senador eleito Magno Malta, os deputado federais Ricardo Barros, Carlos Jordy, José Medeiros e Coronel Tadeu.

Liana Cirne
A vereadora do Recife, Liana Cirne, também ingressou, na última terça, com uma notícia crime no STF contra Clarissa. A ação pede a suspensão da posse da parlamentar como deputada federal, na Câmara, além do seu enquadramento pelos crimes de terrorismo e incitação ao terrorismo.

Com atuação política fortemente alinhada a Jair Bolsonaro, Clarissa se manifestou, através de suas redes sociais – com postagens elogiando e incentivando os atos terroristas.  Após Bolsonaro se manifestar contrário aos episódios, a deputada eleita e seu marido, o também deputado eleito Júnio Tércio, disseram ser contra os atos terroristas na Esplanada.

FAMÍLIA TÉRCIO: Bancada do PSOL pede responsabilização de parlamentares bolsonaristas: lista inclui dois pernambucanos; confira

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10.1.23


Parlamentares bolsonaristas são acusados de coautoria de crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Do Jornal do Comércio PE - Blog do Jamildo

Reprodução/ Redes Sociais
Júnior Tércio (Podemos) e Clarissa Tércio (PP) publicaram apoio aos atos terroristas em Brasília deste dia 8 - FOTO: Reprodução/ Redes Sociais

Após os atentados contra os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF (Supremo Tribunal Federal) realizados por terroristas inconformados com a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro, a bancada do PSOL requereu ao STF que investigue uma lista de parlamentares bolsonaristas de todo o Brasil.

AFP
Brasília foi invadida por vândalos no domingo - AFP
Dentre os citados estão:

André Fernandes (PL/CE)
Silvia Waiãpi (PL/AP)
Magno Malta (PL/ES)
Clarissa Tércio (PP-PE)
Júnior Tércio (PP/PE)
Ricardo Barros (PP/PR)
Sargento Rodrigues (PL/MG)
José Medeiros (PL/MT)
Coronel Tadeu (PL/SP)
Carlos Jordy (PL/RJ)
Ana Campagnolo (PL/SC)
O pedido de investigação e responsabilização dos parlamentares tem fundamento na participação de autoridades públicas em crimes contra o Estado democrático de Direito tipificados nos artigos 359-L, 359-M e 359-N do Código Penal Brasileiro.

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito - Art. 359-L. Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.
Golpe de Estado - Art. 359-M. Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, além da pena correspondente à violência.
Interrupção do processo eleitoral - Art. 359-N. Impedir ou perturbar a eleição ou a aferição de seu resultado, mediante violação indevida de mecanismos de segurança do sistema eletrônico de votação estabelecido pela Justiça Eleitoral: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.  
Além do pedido de investigação dessas condutas, reveladas em vídeos e imagens postadas nas redes sociais dos parlamentares listados, há também pedidos de suspensão das redes sociais, quebra de sigilo telefônico e telemático, e apreensão de passaportes, para que nenhum deles possa deixar o País durante as investigações.


Reprodução/Instagram
Os deputados pernambucanos Clarissa Tércio (PP) e Júnior Tércio (Podemos) publicaram apoio aos atos terroristas que aconteceram neste domingo (9), em Brasília - Reprodução/Instagram
Clarissa e Junior Tércio
O pedido de investigação contra o casal de parlamentares do PL se deve às postagens deles em suas redes sociais, em especial de Clarissa Tércio, que de acordo com a bancada do PSOL, utilizou suas redes sociais "para compartilhar vídeo feito por uma terrorista que furou bloqueio policial para invadir o teto do Congresso Nacional, endossando a mensagem que o Poder fora "tomado pelo povo".

Por meio de nota, os deputados repudiaram as acusações feitas a eles.


Confira a nota na íntegra
"Em virtude da repercussão na imprensa sobre a manifestação que aconteceu ontem, em Brasília, fazemos questão de reafirmar nosso posicionamento.

Entendemos que a Constituição Federal nos garante o direito à livre manifestação, desde que seja de forma ordeira e pacífica.

E em alinhamento com o Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, ratificamos que somos totalmente contrários a qualquer ato de violência, vandalismo ou de destruição do patrimônio público, que venha ameaçar a nossa democracia.


Desta forma, repudiamos toda e qualquer tentativa de sermos tachados de apoiadores de atos violentos e anticonstitucionais.

Nosso país precisa de muita oração!

Recife, 09 de janeiro de 2023. 


Deputada Federal eleita, Clarissa Tércio e Deputado Estadual eleito, Pastor Júnior Tércio".

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