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Nasa encontra rochas em Marte com alta presença de moléculas de vida

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18.9.22


 Correio Braziliense

Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS
A missão Marte 2020 Perseverance, promovida pela Nasa, divulgou, nesta sexta-feira (16), uma descoberta que pode dar mais certeza de que o planeta vermelho já abrigou algum tipo de vida — nem que seja as microbianas. Em agosto, o veículo de exploração de superfície planetária Perseverance coletou rochas que apresentaram um acúmulo de moléculas orgânicas com compostos que possuem uma construção química de vida.
Os objetos rochosos foram coletados dentro de uma ramificação da Cratera Jezero, denominada Wildcat Ridge, onde os cientistas acreditam que, há bilhões de anos atrás, um rio desaguava em um lago, o que trouxe rochas e sedimentos para o local.
As moléculas encontradas consistem em uma ampla variedade de compostos feitos principalmente de carbono e incluem átomos de hidrogênio e oxigênio, assim como nitrogênio, fósforo e enxofre.
Os cientistas afirmam que essas moléculas podem ser produzidas por processos químicos, mas que, a descoberta de elementos de compostos de carbono, que incluem hidrogênio e oxigênio — elementos básicos para a construção molecular de seres vivos — pode ser considerada, sim, uma bioassinatura em potencial.

“No passado distante, areia, lama e sais que agora compõem a amostra (as rochas) foram depositados na cratera em condições onde a vida poderia ter prosperado”, afirma Ken Farley, cientista do projeto Perseverance, do Caltech em Pasadena, Califórnia.

Em 2013, em outra missão da Nasa a Marte, matérias orgânicas foram encontradas em amostras de pó de rocha e até mesmo o Perseverance, na missão atual, também detectou moléculas na cratera. A diferença, de acordo com a instituição, é que essas rochas reúnem “a maior abundância de detecções orgânicas na missão até o momento”.

Para entender do que se trata o achado, as rochas serão trazidas de volta à Terra, em 2030, para que os cientistas as analisem com instrumentos mais avançados cientificamente. “Por mais capazes que sejam nossos instrumentos a bordo do Perseverance, mais conclusões sobre o que está contido na amostra Wildcat Ridge terão que esperar até que ela retorne à Terra para um estudo aprofundado da agência”, detalhou Farley.
 
 (Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS)
Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS
 

O Perseverance coleta as amostras com os “braços” e “suga” as rochas para armazená-las em um reservatório que seria uma espécie de “barriga” do veículo explorador. A Nasa tem planejado uma transferências dos materiais coletados para a base da operação em Marte para que o explorador não fique muito cheio.

A diretora do laboratório Jet Propulsion da Nasa, Laurie Leshin, comemorou a descoberta e afirma que os rochedos auxiliarão em um novo entendimento do planeta vermelho. “Estudei a habitabilidade e geologia marcianas durante grande parte da minha carreira e sei em primeira mão o incrível valor científico de devolver um conjunto cuidadosamente coletado de rochas de Marte à Terra. Vamos aprender muito”, diz.

Sobre a missão Marte 2020 Perseverance

Com objetivo de encontrar e armazenar objetos que possam conter sinais de vida microbiana antiga em Marte, a missão Marte 2020 teve início em 30 de julho de 2020, com o lançamento dos objetos ao espaço. Em 18 de fevereiro de 2021, a missão aterrisou em Marte.

A Nasa também afirma que a missão do Perseverance é “abrir caminho para a exploração humana do Planeta Vermelho e ser a primeira missão a coletar e armazenar rochas marcianas”. O fim da missão está previsto para 2030.

SATÉLITE: Nasa diz precisar de tempo para saber se queimadas de 2019 alcançarão recorde anual ou não

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24.8.19

Foto: Agência Nasa/Reprodução
Um dos sites da Nasa reescreveu um texto sobre a fumaça criada por incêndios florestais na Amazônia, retirando uma menção ao Inpe, porque ainda seria cedo para dizer que 2019 registra recorde de queimadas, afirmou um desenvolvedor do site. A versão anterior do texto citava dados do instituto sobre o total de queimadas no Brasil desde o início do ano, 73 mil.
Na última quarta (21) de agosto, um dos blogs do site da Nasa publicou o texto "Incêndios na floresta tropical brasileira criam fumaça de atravessa o país". Na primeira versão da página, os dados do Programa Queimadas, do Inpe, eram citados como uma possibilidade de recorde de incêndios. 

Ontem (22), o texto foi alterado pelo desenvolvedor Lynn Jenner. O novo texto não menciona o Inpe e relativiza a intensidade das queimadas. "Não é incomum ver incêndios no Brasil nesta época do ano devido às altas temperaturas e baixa umidade. O tempo dirá se este ano é um recorde ou se está apenas dentro dos limites normais", diz a publicação.

Em entrevista à Folha de S.Paulo o chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas do Centro Goddard de Voo Espacial da Nasa, em Maryland, nos Estados Unidos, Douglas Morton, garantiu que há sinais de que o desmatamento no Brasil está aumentando e que é possível relacionar as queimadas ao desmatamento. 

"Dez dias atrás, olhei as imagens dos nosso sensores dos satélites em órbita e eles mostravam claramente os focos de calor separados, com colunas de fumaça enormes saindo daquelas áreas da fronteira agrícola, como Novo Progresso, a região da Terra do Meio, no Pará, e o sudeste do estado do Amazonas. Não existe uma quantidade de combustível suficientemente alta para gerar aquelas colunas de fumaça se aquilo for somente limpeza de pasto, por exemplo", diz Morton.

Para o coordenador do programa Queimadas, do Inpe, Alberto Setzer, as informações dos satélites da Nasa confirmam os dados do Instituto brasileiro. "A afirmação [da Nasa] coincide com os dados do Programa Queimadas do Inpe. Os dados de focos de queima de vegetação que usamos na geração dos nossos dados - os focos do satélite Aqua - são em princípio exatamente os mesmos que a Nasa usa no monitoramento que fazem para todo planeta. Os valores finais do Inpe são um pouquinho inferiores, pois retiramos o sinal de fontes industriais, como siderúrgicas", explica. 

Incêndios na Amazônia são causados por desmatamento, diz pesquisador da Nasa

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23.8.19

Cientistas afirmam que dados coincidem com média de desmatamento e queimadas divulgadas pelo Inpe
De acordo com cientistas, texto que afirma que a atividade na Amazônia neste ano esteve perto da média em comparação aos últimos 15 anos foi mal compreendido
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
JC Online  Com informações da Folha de S. Paulo.
Pesquisadores da Nasa responsáveis pelo monitoramento de focos de queimadas no mundo afirmam que registros de incêndios na floresta amazônica tem relação com aumento abrupto de desmatamento registrado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais) nas últimas semanas, e não com atividades como limpeza de pastos, preparo de plantios ou queima de bagaços. As informações são da Folha de S. Paulo.

"Vimos sinais de que o desmatamento está aumentando neste momento", diz Douglas Morton, chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas do Centro Goddard de Voo Espacial da Nasa, em Maryland, nos Estados Unidos.

"Dez dias atrás, olhei as imagens dos nosso sensores dos satélites em órbita e eles mostravam claramente os focos de calor separados, com colunas de fumaça enormes saindo daquelas áreas da fronteira agrícola, como Novo Progresso, a região da Terra do Meio, no Pará, e o sudeste do estado do Amazonas", afirma Morton.

Segundo o cientista, não existe uma quantidade de combustível suficientemente alta para gerar aquelas colunas de fumaça se aquilo for somente limpeza de pasto, por exemplo. 

Além disso, o padrão de nuvens visto na região é o de "pirocúmulo", que está associado a fogo ou atividade vulcânica. Morton afirma que na última vez que um cenário assim foi capturado por satélites da Nasa sobre a Amazônia foi nos anos de 2002 a 2004, quando o desmatamento anual estava acima dos 20 mil km² por ano.

Média dos últimos quinze anos
Uma declaração divulgada nas redes sociais pelo site Earth Observatory da Nasa, na última quinta-feira (22), foi extremamente compartilhada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, por afirmar que "a atividade total de fogo ao longo da Bacia Amazônica neste ano esteve perto da média em comparação aos últimos 15 anos".



Morton diz que o texto está correto por incluir o ano de 2004, que eleva a média por ter tido o triplo do desmate anual comum nos últimos sete anos. O que não pode para ser usado para negar um aumento no desmate em 2019. "O ano de 2010, quando uma grande seca se abateu sobre a Amazônia, também contribuiu para os dados de queimadas registrarem um viés de alta."

"A afirmação [da Nasa] coincide com os dados do Programa Queimadas do Inpe", diz o coordenador do projeto, Alberto Setzer. "Os dados de focos de queima de vegetação que usamos na geração dos nossos dados, os focos do satélite Aqua, são em princípio exatamente os mesmos que a Nasa usa no monitoramento que fazem para todo planeta. Os valores finais do Inpe são um pouquinho inferiores, pois retiramos o sinal de fontes industriais, como siderúrgicas."

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De acordo com ele, a afirmação da Nasa de que Mato Grosso e Pará estão abaixo da média de queimadas também não conflita com dados do Inpe. "Mato Grosso é o estado com mais focos neste ano; por outro lado, em termos de aumento porcentual, o Pará está muito mais alto", diz Setzer. "Mato Grosso tem apresentado queda nos últimos anos, embora nada se possa dizer para 2019, uma vez que ainda temos quatro meses pela frente."

O Programa de Queimadas do Inpe disponibiliza os dados em seu site.

A ONG Ipam (Instituto de Pesaquisa Ambiental da Amazônia) reitera que o número de focos de incêndios, para maioria dos estados da região amazônica, já é, ainda em agosto, o maior dos últimos quatro anos. ‘É um índice impressionante, pois a estiagem deste ano está mais branda do que aquelas observadas nos anteriores’, afirma o grupo, encabeçado pelo pesquisador Divino Silvério. 

Os pesquisadores dizem ver na presença do fogo sinal claro. "As chamas costumam seguir o rastro do desmatamento: quanto mais derrubada, maior o número de focos de calor."

O Ipam defende que não se pode dizer que o Inpe esteja superestimando os dados. No estado do Acre, a qualidade do ar caiu em consequência às queimadas. "Uma análise realizada a partir dos alertas de incêndios utilizando multissensores (imagens de satélite Sentinel, Landsat e CBERS) já soma mais de 19 mil hectares em cicatrizes de queimadas no estado."

Astrônomos anunciam descoberta de planeta habitável semelhante à Terra

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18.4.14

Astrônomos anunciaram a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar com um tamanho comparável ao da Terra e no qual a água poderá existir em estado líquido, informou hoje (17) a revista norte-americana Science.

"É o primeiro exoplaneta [planeta fora do Sistema Solar] do tamanho da Terra, encontrado na zona habitável de uma outra estrela", ressaltou a astrônoma Elisa Quintana, do Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre, da agência espacial norte-americana (Nasa). Ela integra a equipe internacional que conduziu a investigação.

O planeta, batizado Kepler-186f, orbita a estrela anã Kepler-186 e se localiza na "zona temperada, onde a água pode ser líquida", de acordo com a astrônoma. Essa zona é considerada habitável, uma vez que, segundo os cientistas, a vida – que depende da presença de água – tem mais probabilidade de se desenvolver ali.

O Kepler-186f encontra-se num sistema estelar situado a 490 anos-luz do Sol, com cinco planetas de tamanho próximo ao da Terra. Contudo, só o Kepler-186f está na "zona habitável", os outros estão muito perto da estrela.

Entre os cerca de 1,7 mil exoplanetas já detectados, em 20 anos, duas dezenas estão ao redor da sua estrela na "zona habitável". Todavia, muitos desses planetas são maiores do que a Terra, o que torna difícil verificar se são gasosos ou rochosos. Localizado na Constelação do Cisne, o Kepler-186f está na categoria de planetas rochosos como a Terra, Marte ou Vênus.

Em fevereiro, a Nasa anunciou que o telescópio Kepler tinha detectado 715 novos exoplanetas, quatro deles potencialmente habitáveis, mas 2,5 vezes o tamanho da Terra. A maioria desses novos planetas extrassolares foi identificada nos últimos cinco anos.

O Kepler foi lançado em 2009 para detectar mais de 150 mil estrelas semelhantes ao Sol, localizadas nas constelações do Cisne e da Lira, e encontrar planetas-irmãos da Terra.  informações Diário de Pernambuco

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