À nível estadual, a "Capital da Vaquejada", só perde para Ferreiros, na Zona da Mata Norte, e ocupa a segunda posição no índice de infestação com 16.8%
O mosquito é transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika (Foto: Paulo Whitaker/Reuters) Infestação do Aedes aegypti bate recorde em PE. No Agreste, Surubim lidera o número de casos
Do G1
Do mapa de Pernambuco vem o alerta. Oitenta e quatro municípios do Estado ligaram o sinal vermelho diante do registro de grande quantidade de focos de mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. E isso representa um problema do tamanho da mobilização necessária para enfrentá-lo. Ou seja: 45% das 184 cidades apresentam número de insetos acima do tolerável pelos organismos internacionais e estão em situação de risco muito alto de surto de doenças. Para o governo de Pernambuco, os dados do LIRAa de janeiro são muito preocupantes.
"Nunca tivemos tantos municípios com índice de infestação acima de 4%, o que é tolerado. Essa é a maior quantidade de cidades em situação de risco registrada desde 2012, quando começamos a fazer o levantamento em Pernambuco", declara a coordenadora de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde, Claudenice Pontes. As arboviroses são as doenças transmitidas por insetos. Para elaborar o LIRAa, produzido de dois em dois meses, cada município é dividido em grupos 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Desses, 450 são visitados. Os estratos são classificados de acordo com o índice de infestação: inferior a 1% (condições satisfatórias), entre 1% e 2,5% (risco médio) entre 2,6% e 3,9% (condição de alerta) e superior a 4% (risco de surto).